terça-feira, 25 de agosto de 2015

Iphan lança selo comemorativo dos 15 anos da Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial



 A política de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro completou quinze anos neste mês de agosto/2015. E, para comemorar os avanços na proteção das danças, rituais, artes gráficas e tantas manifestações brasileiras, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), promoveu o lançamento do selo comemorativo dos 15 anos da Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. O evento aconteceu hoje, 25 de agosto, às 16h, na Caixa Cultural, em São Paulo, com o apoio da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e da Caixa Econômica Federal. 


De 2000 até 2015, foram muitas as ações desenvolvidas: 37 bens culturais registrados como Patrimônio Cultural do Brasil; três línguas reconhecidas como Referência Cultural Brasileira; pesquisa e produção de 130 inventários de referências culturais realizados nas diferentes regiões do país; 113 projetos fomentados pelo Edital do PNPI e uma experiência acumulada que tornou o Brasil referência internacional no campo do Patrimônio Imaterial. 

De caráter participativo e inclusivo, a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial contribuiu para dar visibilidade e inserir, no campo do patrimônio cultural, diferentes grupos, segmentos e culturas. Esses povos, comunidades e atores sociais, além de participarem historicamente da construção da sociedade brasileira, mantêm vivo um conjunto extraordinário de práticas, expressões, saberes, modos de ser e de viver que constituem a base da nossa riqueza e diversidade cultural.

A política de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro foi criada pelo Decreto 3.551/2000 que institui o programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) e o registro dos bens culturais de natureza imaterial. Essa política se institui antes mesmo da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO, de 2003, de cuja construção o Brasil participou, tornando-se signatário em 2006. A coordenação dessa política é feita pelo Iphan, por meio do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI), e executada por meio das 27 Superintendências Estaduais do Iphan, em parceria com outras instituições do poder público e da sociedade civil. 

Fonte: Ascom - Iphan