Baiano, de 65 anos,
Juca já comandou a pasta por dois anos e meio, de 2008 a 2010, no segundo
mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, tomou posse na tarde de
quarta-feira (1/1) no Palácio do Planalto. Dilma Rousseff empossou também
outros 38 titulares que vão comandar os ministérios em seu segundo mandato
presidencial.
A transmissão de cargo da ministra interina da Cultura, Ana Cristina Wanzeler, para Juca Ferreira deve ocorrer no próximo dia 12 de janeiro, em Brasília. Wanzeler ocupou o cargo por quase dois meses, após a saída de Marta Suplicy, que reassumiu sua cadeira no Senado Federal.
No Congresso Nacional, onde a presidenta Dilma fez seu discurso de posse, Juca Ferreira conversou com jornalistas. "Estou vindo da experiência de São Paulo, conheço as duas pontas: o governo federal e o poder local, então acho que posso ajudar", disse o ministro à Agência Brasil.
Ferreira ocupou, nos últimos dois anos, o cargo de secretário municipal de Cultura de São Paulo. Antes, ele havia sido ministro da Cultura, de julho de 2008 a dezembro de 2010, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sua primeira gestão à frente do Ministério da Cultura, Ferreira trabalhou na construção de importantes projetos de lei, como o do Vale-Cultura e do ProCultura, na modernização do direito autoral e principalmente na consolidação do Programa Cultura Viva, que busca fomentar atividades culturais já existentes por meio dos Pontos de Cultura e das manifestações culturais da diversidade brasileira.
A transmissão de cargo da ministra interina da Cultura, Ana Cristina Wanzeler, para Juca Ferreira deve ocorrer no próximo dia 12 de janeiro, em Brasília. Wanzeler ocupou o cargo por quase dois meses, após a saída de Marta Suplicy, que reassumiu sua cadeira no Senado Federal.
No Congresso Nacional, onde a presidenta Dilma fez seu discurso de posse, Juca Ferreira conversou com jornalistas. "Estou vindo da experiência de São Paulo, conheço as duas pontas: o governo federal e o poder local, então acho que posso ajudar", disse o ministro à Agência Brasil.
Ferreira ocupou, nos últimos dois anos, o cargo de secretário municipal de Cultura de São Paulo. Antes, ele havia sido ministro da Cultura, de julho de 2008 a dezembro de 2010, no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sua primeira gestão à frente do Ministério da Cultura, Ferreira trabalhou na construção de importantes projetos de lei, como o do Vale-Cultura e do ProCultura, na modernização do direito autoral e principalmente na consolidação do Programa Cultura Viva, que busca fomentar atividades culturais já existentes por meio dos Pontos de Cultura e das manifestações culturais da diversidade brasileira.
Atuação
Nascido
na Bahia, Juca Ferreira foi líder estudantil e presidiu a União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas (Ubes) durante a ditadura militar. No período do
regime, passou nove anos exilado no Chile, Suécia e França, onde se formou
cientista social.
De volta ao Brasil, atuou na área ambiental e desenvolveu projetos no setor
cultural, como o Projeto Axé, voltado para crianças e jovens em situação de
risco.
Em 1993,
foi eleito vereador do município de Salvador, à época, pelo PV. Em 2000,
elegeu-se novamente para o cargo. No período em que esteve na Câmara Municipal
da capital baiana, foi vice-presidente da Fundação Movimento Onda Azul, cujo
presidente era o músico Gilberto Gil, que se tornaria ministro da Cultura no
primeiro governo Lula.
Em 2003,
Juca Ferreira foi convidado por Gil para ser secretário executivo do
ministério, cargo que ocupou até 2008, ano em que Gilberto Gil se desligou da
pasta. No mesmo ano, assumiu o ministério. Durante a sua gestão, ele fez duras
críticas ao atual modelo da Lei Rouanet, que estimula o apoio da iniciativa
privada a projetos culturais em troca de incentivos fiscais.
Para
Ferreira, a lei, que chegou a chamar de “perversa e pouco democrática”,
privilegiava mais grupos e artistas consagrados do eixo Rio-São Paulo em
detrimento de artistas menores do restante do país. Ainda sob o seu comando, o
ministério lançou o programa Vale-Cultura, que dá R$ 50 por mês pagos pelas
empresas a seus funcionários para gastarem com atividades culturais. O projeto,
porém, só foi aprovado pelo Congresso no final de 2012, quando Marta Suplicy já
estava à frente da pasta.
Com o fim
do governo Lula, Ferreira entregou o ministério. Em 2011, morou na Espanha,
onde trabalhou na Secretaria Geral Ibero-Americana, órgão da Cúpula
Ibero-Americana de chefes de Estado e de governo. Em 2012, no início da gestão
de Fernando Haddad (PT), Ferreira, que hoje está no PT, foi convidado para ser
secretário de Cultura de São Paulo.
Fonte: Ascom - IPHAN