quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Morre Zezéu Ribeiro


Faleceu nesta quarta-feira, 25, em São Paulo, o arquiteto, urbanista e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Zezéu Ribeiro. Ex-vereador, deputado estadual e federal por várias legislaturas representando o estado da Bahia, Zezéu esteve sempre ligado às iniciativas e campanhas populares por melhores condições de habitação e acessibilidade aos serviços e espaços públicos nas cidades brasileiras. São de sua autoria duas leis de grande importância para a gestão urbana: a da Arquitetura Pública, Lei nº’11.888/2008 e a do Estatuto da Metrópole, Lei nº13.089/2015.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Desafios contemporâneos para a gestão do patrimônio


Artigo de Jurema Machado - Arquiteta, Presidente do Iphan

Nas últimas décadas, a ideia de Cultura, antes entendida como algo que servia para distinguir as pessoas por suas origens e classes sociais, volta-se para o reconhecimento e a valorização dos traços comuns de nossa humanidade, que é essencialmente diversa, criativa e fonte dos mais diversos protagonismos. As políticas de patrimônio antecedem em pelo menos dois séculos a esse debate, ocorrido sobretudo na segunda metade do século XX e tendo a Unesco do pós guerra como principal palco de convergências. Na Europa Ocidental, o patrimônio está presente nas políticas de estado desde o final do século XVIII, quando veio dar materialidade aos conceitos de nação e nacionalidade trazidos pela Revolução Francesa.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

IPHAN: destruição ou mutilação em pinturas rupestres é crime


A extração e comercialização de qualquer minério no Brasil só podem ser realizados mediante autorização

Segundo o IPHAN todas as inscrições rupestres são consideradas, em conformidade com a Lei Federal nº. 3.924/61, monumentos arqueológicos ou pré-históricos. Qualquer ato que importe a sua destruição ou mutilação é considerado crime contra o Patrimônio Nacional e, como tal, punível de acordo com o disposto nas leis penais.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Samba de roda baiano é considerado uma das fontes do samba carioca, símbolo do Carnaval e da brasilidade



De origem afro-baiana, o samba descende do lundu usado nas festas dos terreiros entre umbigadas e pernadas de capoeira

Característica marcante do Brasil, o samba cresce e se reinventa. Samba-canção, samba de breque, samba de roda, samba-enredo, samba rock são alguns de seus derivados. O samba de roda do recôncavo baiano foi registrado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2004 e proclamado Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2005.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Do Maracatu à Roda de Capoeira, um ano de conquistas na cultura


Maracatu recebe título de Patrimônio Cultural do Brasil e a Roda de Capoeira é nomeada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan registrou 19 bens em 2014. Em dezembro, a Tava, lugar de referência para o povo Guarani, do Sítio São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul; a Coleção Geyer, no Rio de Janeiro (RJ); o Acervo do Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MG); e o Terreiro Zogbodo Male Bogun Seja, de Cachoeira (BA), passaram a integrar a lista, além do Maracatu Nação, o Maracatu Baque Solto e o Cavalo-Marinho, de Pernambuco.