Promovido
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1987
em reconhecimento às ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
está com inscrições abertas até 30 de abril, e traz novidades em sua 27ª
edição. Agora, serão selecionados seis trabalhos divididos em duas grandes
categorias. A primeira está voltada a Iniciativas de excelência em técnicas
de preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural. A segunda tem como
foco a promoção e gestão compartilhada do Patrimônio e visa valorizar e
promover iniciativas de referência que demonstrem o compromisso e a
responsabilidade compartilhada para com a preservação do patrimônio cultural
brasileiro, envolvendo todos os campos da preservação e oriundas do setor
público, do setor privado e das comunidades.
As
inscrições poderão ser feitas via postal ou presencialmente nas
Superintendências do IPHAN que promoverão a pré-seleção das ações
correspondentes aos seus estados ou ao Distrito Federal. As iniciativas
selecionadas nesta fase estadual serão encaminhadas para a Comissão Nacional de
Avaliação, que posteriormente anunciará os nomes dos vencedores nacionais.
O edital
foi publicado no Diário Oficial da União
desta quarta-feira, 05 de março. Os candidatos poderão esclarecer dúvidas e
obter mais informações sobre o Prêmio
Rodrigo Melo Franco de Andrade junto ao Departamento de Articulação e
Fomento (DAF/IPHAN) pelos telefones (61) 2024-5462, 2024-5463 e fax (61)
2024-5499 e também pelo e-mail premio.prmfa@iphan.gov.br.
Acesse aqui o
edital da 27ª edição do Prêmio Rodrigo
Melo Franco de Andrade.
Lina Bo Bardi
A homenageada desta 27ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade é a responsável por inovações estéticas importantes na arquitetura nacional. Achillina Bo, ou como é mais conhecida, Lina Bo Bardi, nasceu em 05 de dezembro de 1914 em Roma, sendo filha de família genovesa. Junto a seu marido, Pietro Maria Bardi, veio ao Brasil em 1946 onde conheceu Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Athos Bulcão, Burle Marx Portinari, o escultor Landucci e outros, encantando-se pelo país.
Naturalizou-se
brasileira em 1951, declarando que “Quando a gente nasce, não escolhe nada,
nasce por acaso. Eu não nasci aqui, escolhi esse lugar para viver. Por isso, o
Brasil é meu país duas vezes, é minha Pátria de Escolha, e eu me sinto
cidadã de todas as cidades”.
Projetou
desde importantes espaços culturais do país, como a sede do Museu de Arte de
São Paulo (MASP), o Teatro Oficina de São Paulo; o Museu de Arte Moderna da
Bahia; e a Casa de Cultura, em Recife. Sua própria residência, conhecida como Casa
de Vidro, foi considerada patrimônio Cultural pelo IPHAN em 2007. A artista
também estava envolvida com outras artes, a exemplo da pintura, cinema e artes
plásticas, designer de móveis, objetos e joias. Lina Bo Bardi faleceu em 1992
em sua Casa de Vidro.
Fonte: ASCOM IPHAN