(acesse o vídeo)
IPHAN aplicou
recursos de R$ 743,7 mil em obras de conservação e
restauração dos bens móveis e integrados do monumento
“Não é só compromisso da Igreja, mas de toda a sociedade manter a
conservação daquilo que foi restaurado com tanto empenho, com tanto saber e
competência, utilizando recursos públicos”, disse o superintendente do IPHAN na
Bahia, Carlos Amorim, na solenidade de entrega da Igreja Matriz Santa Isabel,
totalmente restaurada, em Mucugê (Ba). O evento foi na última sexta-feira, dia
14 de março, às 14h, com a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner, dos
secretários estaduais, Rui Costa (Casa Civil), Maurício Barbosa (Segurança
Pública), da prefeita Ana Medrado, deputados, prefeitos da Chapada Diamantina,
vereadores e moradores da região. O monumento é tombado pelo IPHAN e integra o
conjunto arquitetônico de Mucugê.
Segundo Carlos Amorim, o IPHAN aplicou recursos de R$ 743,7 mil em obras
de conservação e restauração dos bens móveis e integrados do monumento, na
recuperação do acervo de imagens sacras, melhorias estéticas e estruturais nos
equipamentos de cultos, como também na instalação de sistemas de iluminação,
sonorização e de segurança. Houve ainda um cuidado todo especial com a
implantação de projetos voltados para a acessibilidade e paisagismo do entorno
da igreja. “A
realização do serviço não tratava-se apenas da conservação do bem em si, mas
também como uma garantia da permanência de sua utilização, e consequentemente,
de sua salvaguarda”, acrescentou.
Nos últimos cinco anos, a Superintendência do IPHAN na Bahia desenvolveu
um intenso trabalho na Chapada Diamantina, visando a preservação do patrimônio
histórico. Na cidade de Mucugê, uma das mais antigas da região, o Instituto já
investiu cerca de R$ 1,2 milhão em intervenções no conjunto arquitetônico.
Igreja Matriz de Santa Isabel
A Igreja de Santa Isabel foi construída em meados do Sec. XIX pelo Frei
Caetano de Troyria com grande auxílio da população, em um terreno doado pelo
coronel Reginaldo Landulpho. A edificação apresenta uma fachada neoclássica,
com três naves internas e um coro em formato de U, estruturados por uma
alvenaria em pedra e pilares internos.
Em 1852 foi lavrada a escritura pública de ajuste de obras para o
levantamento da capela-mor da igreja, mas apenas em 1855 que a igreja passa a
funcionar. No ano de 1952 foram realizadas algumas intervenções adicionais,
como a construção do adro, da escadaria de acesso e a substituição do piso de
pedra pelo piso de ladrilho, e em 1978 intervenções de restauro foram
registradas, como a recuperação do telhado.
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Fotos: Sayonara Pinto
Fonte: Ascom – IPHAN - BA