O espaço reúne
atualmente mais de 800 peças que ajudam a preservar e manter vivos o legado de
amor e caridade de Irmã Dulce
Ao visitar pela primeira vez o
Memorial Irmã Dulce (MID), na manhã de ontem (dia 08), o superintendente do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, Carlos
Amorim, assegurou o apoio da entidade ao projeto que visa requalificar o museu
dedicado à trajetória de amor e serviço do Anjo Bom. Encantado com o legado da
beata baiana, o dirigente destacou a importância do projeto para a
revitalização socioeconômica da região.
“O Memorial Irmã Dulce pode ser um
espaço ainda mais significativo do turismo religioso na Bahia. É importante do
ponto de vista social, cultural e, sobretudo, é um ponto de vitalização
econômica muito relevante, não apenas para a região da Cidade Baixa, mas para
Salvador como um todo. Acho que todas as condições já estão dadas para um
trabalho de sucesso”, analisou Amorim. O superintendente do Iphan-Bahia visitou
ainda o Santuário da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres e se emocionou na Capela
das Relíquias, espaço que abriga o túmulo da freira.
Recebido pela superintendente das
Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes, pelo assessor de Memória e
Cultura das Obras, Osvaldo Gouveia, pelo líder de Projetos de Engenharia da
instituição, Arturo Braga e pelo conselheiro da OSID, Ivan Leão, Carlos Amorim
também mostrou empolgação com o projeto de revitalização da Praça Irmã Dulce,
que inclui a ligação entre o local e o Santuário da Bem-Aventurada, criando um
complexo arquitetônico-turístico-religioso para a capital baiana.
Novo Memorial
O projeto de requalificação do
Memorial Irmã Dulce inclui intervenções no espaço físico, reestruturação
interna e mudanças no conceito do equipamento, tornando-o mais lúdico e
interativo. Entre as novidades do MID estarão a colocação de pisos, mesas e
maquetes táteis, monitores com tela touch screen, projeção de
imagens em telões, vitrines mais amplas e contextualizadas e jogos
interativos online. O novo Memorial contará ainda com um projeto de
iluminação mais cenográfico, som ambiente e acervo renovado com mais dados,
documentos e fotografias sobre a beata. Fundado em 1993, um ano após a morte da
freira, o Memorial reúne atualmente mais de 800 peças que ajudam a preservar e
manter vivos o legado de amor e caridade de Irmã Dulce.
Fotos: Ascom - Iphan - Ba
Fonte:
Ascom - Obras Sociais Irmã Dulce