O objetivo é disponibilizar informações
referentes ao monumento e os procedimentos técnicos utilizados no processo de
restauração
A praça Terreiro de Jesus, localizada no Centro Histórico da capital
baiana, ganhou mais um bonito visual, com exposição de educação patrimonial ao
ar livre. A Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Domingos
Gusmão, que está sendo restaurada pelo IPHAN, é a
primeira obra do PAC Cidades Históricas fotos coloridas e
informações sobre a história do templo e dos
procedimentos técnicos utilizados no processo de restauração. O conteúdo está
distribuído ao longo das faces dos tapumes de madeira que estão protegendo a
obra.
A partir de agora, as obras de conservação e restauração que o IPHAN
realizará nos monumentos históricos em Salvador, com recursos do PAC Cidades
Históricas, serão protegidos pelos tapumes com conteúdos específicos e
educacionais. O projeto
tapume foi lançado em 2005 e fazia parte do programa Monumenta, do
Ministério da Cultura, para tornar os monumentos conhecidos às populações
locais.
Igreja de São Domingos Gusmão
A
Superintendência do IPHAN na Bahia está executando obras de restauração e
conservação da Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Domingos Gusmão,
monumento de grande relevância para o patrimônio histórico e religiosa da Bahia,
localizado no sítio Histórico de Salvador, no Pelourinho. O valor estimado para a execução dos serviços
é de 7 milhões de reais.
A
intervenção proposta contempla a execução de obras que promoverão o restauro
dos bens imóveis; dos bens integrados e da imaginária da Arte Sacra, guardadas
no interior da igreja; requalificação dos espaços internos promovendo a
acessibilidade universal a todos os seus ambientes internos. Serão também
readequadas a parte elétrica para atender as novas cargas exigidas, bem como as
instalações.
Construção iniciada em 1731
A
igreja de São Domingos Gusmão teve sua construção iniciada em 1731. Em
alvenaria de pedra e tijolo, a igreja possui fachada rococó e uma torre
terminada em bulbo, ficando a outra inconclusa. No seu interior, a talha
neoclássica substituiu a primitiva barroca, com destaque para a pintura do
forro da nave, atribuída a José Joaquim da Rocha, de concepção ilusionista
barroca. Sofreu reforma de 1873 a 1888, quando foi aberto uma clarabóia no
altar-mor e as talhas douradas do teto foram sacrificadas. O tombamento inclui
todo o seu acervo.