A pretensão é
integrar as ações visando a recuperação da Baía de Todos os Santos
O secretário de Turismo, Nelson
Pellegrino, e o superintendente do Iphan, Carlos Amorim, discutiram pela
primeira vez as ações do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo
(Prodetur) para a Bahia, já aprovadas pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), e que vão beneficiar a Baía de Todos os Santos
(BTS). O encontro aconteceu, na manhã desta quinta-feira (19), na
Superintendência do Iphan, e na oportunidade, Carlos Amorim também fez uma
apresentação do PAC Cidades Históricas.
Com o Prodetur
serão beneficiados 18 municípios do entorno da BTS, com investimentos em
infraestrutura turística, qualificação profissional e capacitação empresarial,
inclusão produtiva, criação de novos produtos e roteiros turísticos,
fortalecimento da gestão municipal, ações de marketing e promoção, além de
intervenções para a melhoria da qualidade ambiental. Num foco mais
específico, o programa visa também aumentar o fluxo turístico na região,
ampliar o período de permanência dos visitantes e promover a geração de
trabalho e renda para a população local.
Carlos Amorim observou que a reunião
foi importante “para estreitar os laços entre Iphan e Setur e ajustar da melhor
maneira as ações de modo que possam atuar complementarmente”. Ele ressaltou que
a primeira etapa do PAC Cidades Históricas está em pleno desenvolvimento, com
investimentos concentrados em quatro municípios da BTS: Salvador, Maragogipe,
Itaparica e Santo Amaro. “É preciso que a Setur complemente as ações e
aproveite, sob a forma de serviços, o resultado do nosso trabalho”, completou.
O secretário Nelson Pellegrino
destacou que as intervenções do PAC Cidades Históricas são fundamentais, “não
só para preservar o nosso patrimônio histórico, como também requalificar as
cidades envolvidas, em especial Salvador, um dos principais destinos turísticos
do Brasil”. Na capital baiana, um plano, com uma série de intervenções, está em
execução para a revitalização do Centro Antigo de Salvador, área que envolve a
Cidade Baixa, o Centro Histórico e bairros do entorno, que envolve recursos de
R$ 200 milhões.
Fonte: Ascom – Iphan - Ba